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Colunistas, só as Melhores!

Colunistas, só as Melhores!Trabalho, Mamãe se Virando nos 30!

19 Dicas de Ergonomia para Quem faz Home Office!!

de Lucyane abril 29, 2020
escrito por Lucyane

Olá queridos e queridas! Vocês sabem o que é ergonomia? O que vocês preferem, trabalho remoto ou no escritório? Ergonomia tem tudo a ver com trabalho, com produtividade e cada vez mais, com home office!!

Segundo a revista Forbes Brasil, trabalho remoto foi um dos termos mais pesquisados nas buscas por emprego. E atualmente, em épocas de pandemia de COVID-19, até quem nunca tinha imaginado fazer home office, se viu trabalhando de casa no improviso.  

Muito provavelmente, quando tudo isso passar teremos um “novo normal” e muita gente continuará em home office.

Por isso mesmo, pela sua saúde e ate para que você se sinta mais produtiva, é importante conhecer sobre ergonomia e acompanhar as dicas que essa profissional incrível compartilhou aqui com a gente!

A ideia para este artigo, surgiu de um dia que eu tive a sensação de ter alguns minutos “livres” e resolvi aproveitar para fazer uma das coisas que eu amo – escrever para o blog e antes que eu fosse requisitada por um dos meus filhos, ou que eu olhasse para a pia cheia de louça, ou que eu decidisse organizar os brinquedos espalhados pela casa, simplesmente, abri o meu computador, sentei no sofá e comecei a escrever….

Não demorou muito até que eu começasse a sentir dores na lombar… não só isso, percebi que a região dos ombros e do pescoço estava travada!!

Olhei para mim, para a minha postura ou a falta dela e percebi o quanto eu não estava dando atenção ao meu ambiente  de trabalho e o quanto isso impacta na minha saúde e produtividade.

Decidi convidar para escrever aqui para o blog e dar dicas para quem faz home office, uma especialista no tema, a fisioterapeuta Telma Burato. 

Espero que estas dicas ajudem a criar um ambiente de trabalho adequado na sua casa ou onde quer que você esteja! Mas antes de começar a leitura, atenção à postura!! 🙂 

Com carinho,

Lú

 

 

Você já conhece a minha mentoria online, de desenvolvimento pessoal?

Ela é incrível para quem está buscando mais realização e satisfação na vida e na carreira.

Basta clicar na imagem, para saber mais!! 😉

 

You IN A Pocket - ergonomia e home office

 

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Olá!!

Sou a Telma, paulista, casada e mãe de duas meninas. A Labibe Manuele de 2 anos e a Yasmin de 4 meses.

Sou formada em Fisioterapia, amo a profissão! Com ela descobri o empreendedorismo, principalmente depois de me tornar mãe, buscando aperfeiçoar o tempo com as meninas, não deixando de lado minha carreira e os anseios quanto mulher.

Tenho especializações em Fisioterapia do Trabalho e Fisiologia do Exercício e Treinamento Resistido, na Saúde, na Doença e no Envelhecimento. Estou nessa área há 18 anos e me enquadro no grupo de mães empreendedoras.

Fui convidada pela Lu, aqui do blog Ficofoca para escrever sobre postura/ergonomia no ambiente de trabalho, quando esse ambiente está fora do mundo corporativo podendo ser na sua casa ou outro local de sua preferência.

 

 

Dicas de Ergonomia para Home Office

Essa é uma imagem bem comum de home office não planejado, mas com algumas adaptações, é possível criar um ambiente que não prejudique a sua saúde.

 

Reflexões sobre Home Office

Pelo fato de não estar dentro de um local específico, de uma empresa, rodeado de pessoas te observando o tempo todo, será que conseguimos manter um ritmo de trabalho realmente menos estressante e cuidar da nossa saúde?

Ou seja, não é porque estamos em casa ou local de sua preferência, que podemos abrir mão de cuidados com nossa postura, saúde e bem estar.

Como você organiza seu ambiente de trabalho em casa para mantê-lo confortável, funcional e produtivo?

Ou depois de algumas horas trabalhando sua coluna lembra que ela existe? Já pensou nisso?

Abaixo, vamos falar um pouco sobre o tema e algumas dicas de postura para manter o seu local de trabalho preferido adequado, com algumas regras básicas de ergonomia, deixando muito mais prazeroso o seu dia-a-dia.

 

——> Se você se interessa por HOME OFFICE também vai gostar de ler este artigo: 3 Dicas para Conciliar Home Office com Filhos Pequenos

 

Já ouviu falar de Workshifting?

O Workshifting vem conquistando seu espaço, é uma denominação dada pela prática do trabalho executado em local, horário e recursos diferentes para otimizar o tempo dos profissionais.

Muito além da ideia de home office, o workshifting permite com que, através de aparelhos como smartphones, tablets e os mais recentes ultrabooks, o trabalho seja executado em qualquer lugar e com total produtividade.

Segundo pesquisas apresentadas no Portal Carreira & Sucesso, o trabalho flexível oferece uma experiência mais atraente em que as pessoas possam escolher o horário e o local ideais para o seu trabalho. Permitindo uma total produtividade, livre das restrições das mesas de trabalho em escritórios físicos e dos horários de expediente tradicionais. 

Tudo isso facilita muito para além das empresas que já usam do trabalho remoto como ferramenta, para quem também tem como opção de vida um trabalho a partir de casa, é empreendedor, quer ter seu próprio negócio sabendo que a tecnologia está a seu favor para trabalhar da onde queira com horários flexíveis.

 

Dicas de Ergonomia para Home Office

 

• Se o trabalho for realizado na sua casa, a primeira etapa é conversar com sua família, todos devem estar envolvidos e cientes, que apesar de você estar em casa em determinados períodos você está trabalhando.

• Defina um lugar para o trabalho;

• Avalie o ruído do ambiente antes de escolher: ruas movimentadas, espaços com muitas distrações, evite o que pode atrapalhar sua concentração.

• Se estiver em casa, procure da melhor forma possível separar o ambiente de trabalho do doméstico.

• Invista no ambiente, aproveite que está fora do escritório e deixe seu espaço de trabalho com a sua cara!

• Não exagere na decoração, mas aproveite para reciclar e aproveitar objetos sem uso. Visite lojas de móveis usados.

• Recicle, Reuse

• Com relação a sua postura, adote quatro regras essenciais:

  1. Pescoço alinhado
  2. Antebraços sempre apoiados, com os cotovelos próximos do tronco
  3. Coluna reta e apoiada
  4. Pés apoiados

Ergonomia para Quem faz Home Office
Ergonomia para Quem faz Home Office

  • Durante o uso do notebook, fique atento, evite as posturas A. B e C.

Ergonomia para Quem faz Home Office
Ergonomia para Quem faz Home Office

  • Invista em acessórios como suporte para o notebook, teclado e mouse auxiliares.

     

Ergonomia para Quem faz Home Office
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  • Preocupe-se também com o ambiente, assegure-se que a fiação esteja adequadamente protegida e sem “gambiarras” que possam causar riscos. A ventilação e a temperatura do ambiente também são importantes! Certifique-se que estejam adequadas à sua preferência individual.

  • Garanta uma boa luminosidade, o ideal é que você possa aproveitar ao máximo a luz natural proveniente das janelas, mas também combine parcialmente a iluminação artificial.

  • Posicione o monitor perpendicularmente às janelas; evitando janelas frontais ou nas suas costas.

  • Mesmo permanecendo na sua casa, mantenha a rotina de quem está indo trabalhar; troque de roupa, tome seu café da manhã, prepare-se para iniciar o seu dia e jornada de trabalho, evite trabalhar na cama, sofá e ficar de pijama.

 

 

Ergonomia para Quem faz Home Office
Ergonomia para Quem faz Home Office


  • Respeite os horários de pausa e de refeição que você teria no ambiente físico, e realize-os da mesma forma!

  • Não fique por horas ininterruptas na frente do computador, levante-se, estique-se!

  • Pratique alongamentos! Lembre-se que o corpo precisa de pausas e de mudanças posturais.

  • MICRO PAUSA! PRATIQUE! Micro pausa é uma pequena pausa realizada ao longo do dia com cerca de 10 a 15 segundos para mudarmos a nossa postura de trabalho, espreguiçar ou realizar um alongamento. Se você trabalha sentado levante-se e estique seu corpo, já se trabalha em pé agache-se e relaxe suas costas, etc. O importante é parar para lembrar um pouco de si e cuidar do próprio corpo!! Procure incorporar a Micropausa em seu dia a dia. Veja alguns exemplos abaixo:

 

 

• Para o trabalho remoto AUTOGERENCIAMENTO e AUTONOMIA são palavras chaves; é importante saber quando parar de trabalhar se não, a vida acaba virando uma permanente hora-extra e a princípio o que deveria ser uma escolha para melhorar a qualidade de vida, seu tempo de lazer e com a família, acabará sendo uma furada.

 

Não mude seu estilo de vida ainda preso a antigos paradigmas, liberte-se e viva de forma plena o home office e o novo estilo de vida.

Ergonomia para Quem faz Home Office
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Telma Burato

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Consumir café faz mal?

de Valeria Boccato abril 22, 2019
escrito por Valeria Boccato

Café faz mal?

Café faz mal?

 

Consumo de café faz mal? Depende, pois muitas pessoas se sentem dependentes do café – do tipo: não consigo ficar sem café! Preciso tomar um café para acordar.

O consumo do café apresenta alguns benefícios como melhorar a concentração, dar mais “pique” durante o dia (diminui fadiga), pode melhorar a capacidade cognitiva, a atenção, o foco ( principalmente em dias mais intensos de trabalho e/ou estudos)…. MAS ( e sempre tem um mas…) as vezes as pessoas não percebem os efeitos negativos do alto consumo de café como por exemplo – se você é uma pessoa mais ativa, mais “ligada” com o excesso de café pode ter uma diminuição no tempo de sono ou dificuldade para “pegar” no sono, e isso pode ir se agravando se esse consumo permanecer exagerado – esse é um sinal clássico e mais fácil de ser observado, porém existem outras questões como – aumento da ansiedade / compulsividade e do nervosismo; então pessoas que já apresentam tendência para esses fatores, podem piorar esses sintomas.

Quanto devo consumir então?

Mais uma vez depende, pois como tudo na nutrição essa quantidade é muito individual, não existe uma regra que seja para todo mundo – vai depender do perfil genético (como é a metabolização de cafeína pela pessoa- se é lenta ou rápida); depende do sexo; se é ativo ou sedentário ou se é gestante. Com isso vários fatores devem ser levados em consideração para estabelecer a dose ideal de consumo.

 

De uma forma bem geral o que se preconiza é o consumo de em média 200 a 400mg de cafeína por dia, o que equivale a mais ou menos 3 a 4 xícaras de café (vai depender do tipo de café se é expresso, o tipo de grão, etc) se você ultrapassa essa dose diária ou se mesmo com essa dose padrão já apresenta alguns dos sinais negativos citados acima, o ideal é reduzir esse consumo de cafeína. Lembre-se de que cafeína não é exclusivo do café, pode estar presente em vários chás ( chá verde, chá preto, mate, etc) e no chocolate.

Enfim, preste atenção nos sinais que teu corpo te dá em vários aspectos, percebendo se seu sono está mais irregular, como você se sente quando acorda (cansado /disposto), se você está mais agitado, etc. Nosso corpo sempre nos avisa quando algo não está bom, temos que aprender a observar e respeitar!

Por hoje é só, boa semana a todos e até a próxima.

Valéria

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abril 22, 2019 0 Comente
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Alimentação vegetariana para crianças acima de 1 ano

de Valeria Boccato março 27, 2019
escrito por Valeria Boccato

Olá! No último post nós discutimos sobre a alimentação vegetariana para bebês e crianças de até 1 ano. O artigo de hoje é um complemento do conteúdo anterior, com informações voltadas à crianças acima de 1 ano.

Informações Gerais

Alimentação para Crianças Acima de 1 Ano

O aleitamento materno continua sendo muito importante como principal fonte de diversos nutrientes para o bebê e, se possível, deve ser mantido até pelo menos os 2 anos, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde.

Caso o bebê não esteja em aleitamento materno, o uso de fórmula infantil deve ser discutido e avaliado com o profissional que o acompanha.

A partir do primeiro ano, a alimentação do bebê deve ser o mais parecida possível com a alimentação da família.

O sal marinho não refinado deve ser utilizado com moderação, e temperos artificiais, como caldo de legumes, não devem ser utilizados no preparo da comida.

A alimentação deve ser o mais parecida possível com a da família (desde que saudável) e, se o bebê já estiver adaptado, não há necessidade de amassar.

Alimentos com consistência mais firme devem ser bem cozidos, preferivelmente no vapor sempre que possível.

 

Alimentação Vegetariana para Crianças Acima de 1 Ano

Nesta fase, os bebês estão cada vez mais curiosos com o ambiente e os alimentos já parecem não despertar tanta curiosidade, então evite estímulos como TV, celular, brinquedos e outras distrações.

Mais perto dos 2 anos, é muito comum os bebês começarem a recusar alimentos que antes gostavam, mas também provar novos.

À medida que alimentos recusados são oferecidos com preparo diferente e com frequência, geralmente são aceitos novamente.

Isso tudo faz parte desta nova fase e é fundamental não fazer uso de chantagens ou recompensas relacionadas à comida.

O estímulo a fazer refeições em um ambiente calmo, levar a criança na feira e mostrar parte do preparo de refeições são ações que fazem toda a diferença nessa idade.

 

Já baixou o seu e-book de receitas? É gratuito para toda comunidade Ficofoca.

 

Para crianças vegetarianas de 1 a 2 anos, algumas orientações são importantes:

* oferecer sempre uma fruta após o almoço e jantar, para aumentar a absorção de ferro não heme;

* incluir 1 colher de chá de óleo de linhaça ou chia no pratinho (almoço e jantar);

* sempre oferecer cereal + leguminosa no almoço e jantar, procurando variar os tipos ao longo da semana.

 

Alimentação Vegetariana para Crianças Acima de 1 Ano

Alimentação Vegetariana para Crianças Acima de 1 Ano

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março 27, 2019 0 Comente
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Alimentação Vegetariana para Bebês e Crianças

de Valeria Boccato fevereiro 20, 2019
escrito por Valeria Boccato

Baseado no Guia Alimentar para a família da Sociedade Vegetariana Brasileira

 

Alimentação Vegetariana para Bebês e Crianças

Alimentação Vegetariana para Bebês e Crianças

Muitos dos nossos hábitos são formados na infância, entre eles o hábito alimentar, por isso é importante nessa fase oferecer para as crianças bons exemplos alimentares e adequada e variada oferta de alimentos, afim de garantir o desenvolvimento e crescimento de bebês e crianças.

De acordo com a Academy of Nutrition and Dietetics (antiga ADA) e o Conselho Regional de Nutrição da 3ª Região (CRN-3) a alimentação vegetariana pode ser seguida em todos os ciclos de vida, inclusive a gestação, lactação e infância.

O parecer da ADA considera ainda que a dieta vegetariana, apropriadamente planejada, é saudável, nutricionalmente adequada e promove benefícios à saúde, prevenindo doenças. Vale ressaltar que, com qualquer dieta ou alimentação, o acompanhamento profissional é sempre bem-vindo.

Cada vez mais famílias optam pela alimentação vegetariana ou vegetariana estrita (vegana), inspiram e ensinam os propósitos de vida a seus filhos, e há ainda muitas crianças que escolhem não comer carne por conta própria – fazendo com que os pais aprendam novos valores e um novo estilo de vida.

Para bebês até o sexto mês de vida…

O alimento mais perfeito para bebês de até 6 meses de vida é o leite materno, sendo recomendado como complemento da dieta até os 2 anos de vida.

O leite materno é composto por substâncias únicas, não encontradas em nenhum outro leite ou fórmula infantil como, por exemplo, as imunoglobulinas que protegem o bebê contra infecções e o fator bífido que estimula a formação da microbiota intestinal.

Além disso, apresenta proteínas diversas (caseína, alfa e beta lacto-albumina), algumas delas bioativas (lisozima, haptocorrina, lactoferrina, alfa-1 anti-tripsina, citocinas), carboidratos (o principal é a lactose), gorduras (triglicerídeos, colesterol, ácidos graxos livres, fosfolipídios), vitaminas e minerais.

A volta ao trabalho não é sinônimo de desmame, muito menos de introdução alimentar precoce. É possível ordenhar e estocar leite para ser oferecido ao bebê na ausência da mãe.

Após a ordenha, o leite deve ser levado imediatamente à geladeira ou freezer, e pode ser mantido por até 12 horas na geladeira ou 15 dias em freezer; para descongelar use o banho-maria ou descongele na geladeira, não é aconselhável o uso de micro-ondas ou aquecer direto na panela.

 

Bebês com Mais de 6 Meses de Vida…

Após o sexto mês começa a introdução alimentar.

Aos 6 meses, alguns bebês têm mais facilidade para pegar os alimentos e levar até a boca; outros têm mais dificuldade. É importante aguardar o melhor momento para cada um!

Incentive atenção à refeição, evitando distrações como brinquedos, televisão e celular.

Planejamento Alimentar => A American Dietetic Association e a Dietitians of Canada (2013) preconizam que a introdução de alimentos sólidos é a mesma para bebês vegetarianos e não vegetarianos.

PLANEJANDO A ALIMENTAÇÃO DO BEBÊ VEGETARIANO => O esquema alimentar pode oferecer frutas nos lanches intermediários, mas as refeições principais devem conter todos os grupos alimentares.

A amamentação deve ser priorizada e mantida e, caso necessário, o uso de fórmula deve ser orientado por um profissional.

Na versão vegetariana, as carnes, ovos e derivados não serão incluídos no Esquema Alimentar no bebê. Dessa forma, é necessário aumentar as porções de leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico etc.) e adequar as porções de cereais para que a mesma recomendação nutricional seja atingida.

***É importante salientar que o esquema proposto é apenas uma sugestão. Adaptações e mudanças podem e devem ser feitas e acordo com a rotina e condição do bebê***

 

Esquema Alimentar para Crianças de 6 a 12 Meses…

 

  • 1/3 do prato deve ser composto por – legumes e verduras cozidos ( ex abóbora, couve, brócolis, cenoura, etc)
  • 1/3 do prato deve ser composto por – leguminosas (ex. feijão (todos os tipos), ervilha, lentilha, etc. _
  • 1/3 do prato deve ser composto por – cereais, raízes e grãos – ( ex. arroz integral, quinoa, batatas, milho, mandioca, inhame, etc.)

 

Alimentação Vegetariana para Bebês e Crianças

Alimentação Vegetariana para Bebês e Crianças

 

Dicas! 

Consistência: Não é necessário liquidificar. Os alimentos podem ser amassados ou oferecidos em pedaços.

À medida que o crescimento da criança e a habilidade bucal para a mastigação melhora, os alimentos podem passar a ser menos amassados, até atingir a consistência normal, por volta de 12 meses de idade.

No grupo dos cereais, raízes e grãos podemos incluir as batatas, arroz integral, quinoa, milho, mandioca, cará, inhame, trigo (macarrão integral), amaranto, cevada e aveia em flocos.

Todos devem ser bem cozidos até atingir uma consistência que seja possível amassar com um garfo ou dispor em grande pedaços caso escolha o método BLW.

Apenas o milho ou alimentos mais fibrosos devem ser oferecidos na forma de um purê, até a criança ter a habilidade necessária para mastigá-los.

Não é necessário oferecer mais que um alimento desse grupo por refeição, assim como também é possível oferecer a mesma refeição tanto no almoço quanto no jantar do mesmo dia.

As leguminosas devem ser oferecidas em duas porções ao dia nas refeições principais. Também não é necessário oferecer mais que uma variedade desse grupo ao dia.

As leguminosas devem ficar imersas em água limpa por pelo menos 12 horas antes do cozimento para que os compostos antinutricionais (como o ácido fítico) sejam diminuídos, melhorando a absorção de nutrientes e a digestibilidade do alimento(4).

Após esse processo, cozinhar com água até que possa ser amassado.

Algumas leguminosas possuem maior quantidade de fibras em sua composição, como o feijão branco, formando mais gases intestinais. Nesse caso a sugestão é, após o molho, retirar a “casca”, antes do cozimento.

Legumes, hortaliças e verduras devem ser oferecidos nas duas refeições principais.

Todos podem ser oferecidos frequentemente, exceto o espinafre e a acelga, pois são ricos em ácido oxálico, que é o inibidor mais potente da absorção de cálcio.

Os vegetais que apresentam coloração alaranjada, como cenoura, abóbora e batata doce devem ser oferecidos três vezes na semana para atingir a necessidade de betacaroteno.

Alimentos verdes-escuros que são fontes de cálcio, como o agrião, brócolis e couve devem ser oferecidos pelo menos quatro vezes na semana. Podem ser cozidos no vapor ou por imersão em água até atingir a consistência adequada.

Após o prato montado, adicione o óleo de oliva e linhaça. A adição de 2,5 gramas de óleo de linhaça fornece aproximadamente 1,35 gramas de ômega 3 (ácido linolênico), atingindo tranquilamente a ingestão necessária.

O azeite é oferecido para contemplar a alimentação com a quantidade adequada de lipídios (gordura), necessários à nutrição do bebê.

Junto à refeição principal, é interessante oferecer uma fruta com maior teor de vitamina C (laranja, acerola, abacaxi, morango, goiaba etc.), pois ela auxilia na absorção do ferro não presente nos alimentos vegetais.

Gostou das dicas?

Alimentação Vegetariana para Bebês e Crianças

Nos vemos no próximo post!!

Abraços,

Valéria

 

Leia também:

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Alimentação Vegetariana para Bebês e Crianças – Referências: 

Considerations in planning vegan diets: Children – Journal of the American Dietetic Association, June 2001, v. 101 Number 6. Conselho Regional de Nutrição, Região 3. Parecer CRN3 sobre o Vegetarianismo. Disponível em: <www.crn3.org.br/legislacao/doc…/ parecer_vegetarianismo_final.pdf>. Acesso em 12 de abril de 2017.

1- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e Distrito Federal. Brasília, 2009. 108p. (Série C. Projetos, Programas e Relatório.

2- Almeida CAN, Mello ED. Alimentação complementar. pp. 66-73; Souza CSB, Costa KCM. Alimentação do pré-escolar e escolar, pp. 74- 80; Lamounier JA, Capanema FD, Rocha DS, Oliveira JED. Anemia Ferropriva, pp. 178-193. In: Nutrologia pediátrica: prática baseada em evidências; Nogueira-Almeida CA, Mello Ed. Barueri, SP: Manole, 2016.

3- SBP, Manual de orientação para a alimentação do lactente, do pré-escolar, do escolar, do adolescente e na escola/ Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia, 3ª. ed. Rio de Janeiro, RJ: SBP, 2012.

4- Breastfeeding, p. 41-59; Formula Feeding of Term Infants, p.61-81; Nutritional Aspects of Vegetarian Diets, pp. 241-264. In: Kleinman RE, Greer FR. Eds. Pediatric Nutrition, 7th Ed. ElkGrove Village, IL: America Academy of Pediatrics; 2014.

5- Mangels R, Driggers J. The Youngest Vegetarians, Vegetarian Infants and Toddlers. ICAN: Infant, Child & Adolescent Nutrition. 20/2012; Vol.4. Nº1; 08-20

6- Hurrell, R.E.I., Iron bioavailability and dietary reference values. Am J Clin Nutr, v.91, n.5, pp. 1461-1467, 2010.

7- Miret, S., Simpson, R.J, Mckie, A.T. Physiology and molecular biology of dietary iron absorption. Annu Rev Nutr, v.23, pp 223301, 2003.

fevereiro 20, 2019 0 Comente
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Babá: Ter ou não Ter? Competição vs Cooperação… a Minha Experiência!

de Rafaella Lopes setembro 17, 2018
escrito por Rafaella Lopes

Olá!! Aqui vai um relato da minha experiência, sobre ter ou não uma babá e a forma de encarar a ajuda… competição vs cooperação.


Após as duas primeiras semanas de furacão, os dias e meses que seguiram passaram voando e eu curti muito cada segundo com o Fabio. Minha mãe esteve comigo durante todo esse tempo, e confesso que também aproveitei para curtir a cia dela também.

Mas, agora faltavam mais 2 meses e meio para eu voltar a trabalhar e eu já precisava pensar em o que eu faria com o Fabio. Nunca cogitei deixar de trabalhar ou não retornar, pois além de gostar muito de trabalhar, eu precisava mais do que nunca do meu bom salario.

Nunca foi minha opção inicial colocá-lo tão pequeno em uma escolinha e minha mãe havia se oferecido para ficar com ele, porém, ela já tinha 64 anos quando o Fabio nasceu e por isso eu não poderia deixá-la cuidando sozinha de um bebê.

Havia também toda questão relacionada a roupa, comida, limpeza do quarto e tudo o mais…. eu tinha uma empregada que estava comigo há muitos anos, mas também já era uma senhora prestes a se aposentar, cujo aumento do volume de trabalho para cuidar da casa e das coisas do bebê, iam na contra mão do que ela pretendia para sua vida no curto prazo.

Então, mais uma vez, ao discutir as opções com o meu marido e minha mãe, optamos por contratar uma babá que ficaria com os cuidados das coisas do bebê e ajudaria minha mãe a olhar o Fabio.

Assim, iniciava mais um novo dilema: será que a babá seria mesmo a melhor opção? Como será a convivência com uma estranha em casa? Ela vai cuidar direito do meu filho? Posso confiar a coisa mais importante da minha vida a uma pessoa estranha?

E se o meu filho começar a chamar ela de mãe? Essas são algumas das milhares de perguntas que vieram a minha cabeça, mas como minha mãe estaria junto, eu fiquei bem mais tranquila e ainda convicta de que aquela seria a melhor opção para todos nós.

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Por sorte, o motorista da minha irmã que estava com ela há muitos anos, conhecia uma moça que havia acabado de chegar de Salvador e queria trabalhar como babá. Marquei com ela uma entrevista, junto com o meu marido e minha mãe. Todos deveriam fazer parte da decisão.

Todos gostamos muito dela, ela era educada, pro ativa, com boas noções de higiene, carinhosa, discreta (nem ouviamos ela pela casa), enfim, uma ótima opção para começarmos.

Outra coisa que gostei é que ela era bem jovem (23 anos). Ao contrário de outras mães (e de novo, sem julgamento, somente uma perspectiva diferente) eu gosto do fato de ter uma babá jovem pois além de elas parecerem ser mais abertas a aprender como fazer do seu jeito, elas tem bastante disposição para acordar de madrugada, correr, jogar bola, segurar no colo, etc.

Ela começou 2 meses antes de eu voltar a trabalhar, ensinamos (minha mãe e eu), tudo o que gostariamos que ela aprendesse, mas a saga de como seria essa dinâmica com babá estava somente começando. Enquanto eu estive em casa com ela, eu queria fazer tudo e mandava ela só observar.

Eu tive muita dificuldade de deixar ela assumir os cuidados do Fabio, eu realmente não confiava. Meu marido disse que eu havia contratado uma dama de companhia e não uma babá. A própria babá ficava incomodada de não poder fazer nada e me pedia a todo o tempo: “pode deixar que eu faço”…. mas como era difícil…..

Veio então o meu primeiro grande desafio e aprendizado neste processo: me forçar a confiar os cuidados do meu filho a alguém. Eu não iria conseguir fazer tudo sozinha e por isso, precisava me forçar a delegar. Pensando muito intensivamente em como eu preferia que fosse essa dinâmica, consegui encontrar um balanço que acredito ser bastante eficaz.

Coloquei na minha mente que eu usaria a babá a meu favor e não contra mim ou como uma ameaça. Desempenhariamos papéis diferentes e dessa forma, responsabilidades e limites ficariam claramente estabelecidos.

A babá deveria fazer o papel que eu não queria, não poderia ou não saberia fazer, tais como: cuidar do Fabio enquanto eu estivesse fora, lavar a roupa dele, passar a roupa, limpar quarto, banheiro, revezar comigo durante as madrugadas, etc. Eu teria então, mais tempo livre para curtir o meu filho, brincar com ele, passear, ninar, enfim, investir mais qualidade no tempo que teriamos juntos.

Nunca utilizei a babá para substituir meu papel de mãe, meu filho nunca se confundiu sobre quem era a mãe dele.

Isso é muito importante esclarecer, pois muitas mães julgam as outras que tem babá como se não quisessem cuidar dos seus filhos e assim terceirizariam suas responsabilidades.

Eu fui veladamente bastante julgada por muitas amigas que se sentiam ameaçadas pelas babás. Mas eu sinceramente, não me deixei afetar por nada disso e até hoje acho que fiz a melhor escolha para mim, meu filho e minha família.

A primeira babá do Fabio ficou conosco quase dois anos e a segunda já está em nossa familia há cinco anos e meio.

Resumo da lição aprendida neste quarto post: ser genuina na escolha do que acredito ser o melhor para minha familia foi fundamental. Não me deixar afetar pela pressão e julgamento alheio, além de usar o sistema escolhido a meu inteiro favor.

Tratar as pessoas que trabalham para mim com profundo respeito, consideração e carinho também fez com que elas transferissem tudo isso para os cuidados ao meu filho.

E você? Qual foi o esquema que melhor funcionou para sua familia? Quais inseguranças, dúvidas ou medos você tinha? Qual a forma que encontrou de melhor conviver com essa escolha?

–> Leia também os outros posts da Rafaella:

  • Post#1 – Ser Executiva ou ser Mãe: uma Escolha?
  • Post#2 – Licença Maternidade: Céu ou Inferno?
  • Post#3 – Quem sou Eu? Por Rafaella Lopes
setembro 17, 2018 0 Comente
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Quem Sou EU? Por Rafaella Lopes

de Rafaella Lopes agosto 23, 2018
escrito por Rafaella Lopes

Quem sou eu? Eu sempre tive o perfil de pessoa independente, resolvida e prática.

Nunca tive medo de encarar desafios e sempre fui extremamente questionadora.

Que Sou Eu - Por Rafaella Lopes

Quem Sou Eu?

 

Quando decidi me casar, tive uma conversa aberta e honesta com o meu marido (na época noivo), sobre nossos maiores medos com relação ao casamento.

Essa conversa foi muito importante, pois abertamente fizemos acordos para uma convivência ainda mais harmoniosa e duradoura.

Ele verbalizou sobre a importância de mesmo após casado, ter momentos com seus amigos e eu comentei sobre a minha necessidade de ter meus momentos comigo mesma, preservar minha privacidade. Ficar tranquila, assistindo meus filmes, lendo meus livros, enfim, ter minha identidade preservada.

Isso sempre foi muito importante para mim.

Também tentei convecê-lo na época a usar o meu sobrenome ao invés do dele uma vez que o meu era mais raro, e desapareceria já que meu pai teve 3 filhas e o único irmão dele também teve somente 2 filhas.

Ou seja, quando todas nós nos casássemos, nosso sobrenome desapareceria, e isso me incomodava demais.

Infelizmente meu próprio pai não meu apoiou nessa ideia já que ainda tinha a forma conservadora e antiga de pensar, de que as mulheres deveriam carregar o sobrenome do marido.

Como isso também era importante para o meu marido, uma vez que ele também tem duas irmãs e a única irmã do pai dele não casou e não teve filhos, eu concordei em mudar meu nome, preservando o meu sobrenome no meio.

Me lembro até hoje da primeira vez que fiquei incomodada em ter minha identidade afetada.

Eu toquei o interfone do condomínio que eu recentemente morava com o meu marido e o porteiro atendeu, eu disse: “oi, sou moradora da casa 4”;  ele perguntou meu nome, eu respondi e ele disse: “ah, é a esposa do Sr. Samuel”.

Eu fui pega de surpresa e não sabia como responder…. só acenei com a cabeça e ele me deixou entrar. Mas fiquei muito pensativa nesse dia.

Importante que vocês compreendam que não tenho absolutamente nada contra casar, nem trocar de nome e nem ser reconhecida como a esposa de quem quer que seja, somente compartilho que tudo isso para mim teve um impacto mais profundo, assim como a maternidade teria alguns anos depois.

Para mim a reflexão é sobre coexistir com os novos papéis da vida. Como adquirir novas identidades sem perder sua essência?

Eu simplesmente não me reconhecia nas primeiras duas semanas pós parto. Eu estava dependente dos outros (por razões físicas), insegura, extremamente sensível e chorona. Eu fiquei apavorada. Pensava a todo o tempo, o que está acontecendo? Será que vou voltar ao normal?

Uma explosão de hormônios me deixou com os sentimentos à flor da pele. Não tive depressão pós parto (nem sei como), mas definitivamente fiquei alterada. Mas ao reconhecer essas mudanças, eu respirei fundo e esperei passar.

Quem Sou Eu? Esposa, Mãe, Filha...

Quem Sou Eu? Esposa, Mãe, Filha…

Resumo da lição aprendida neste terceiro post: ter um conhecimento profundo de quem você é, quem quer ser e o que está disposta a comprometer é fundamental para recomeçar “novas vidas” de forma positiva e construtiva.

E você? Já passou por esses questionamentos durante a metamorfose da sua vida? Como foi a redescoberta durante a maternidade? Quais suas sugestões para melhor passar por esse processo intesivo de mudanças?

 

Você já leu os outros textos da Rafa?

  • Ser Executiva ou Ser Mãe: Uma Escolha?
  • Licença Maternidade: Céu ou Inferno? 

 

agosto 23, 2018 0 Comente
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Licença Maternidade
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Licença Maternidade: Céu ou Inferno?

de Rafaella Lopes agosto 3, 2018
escrito por Rafaella Lopes

Antes mesmo do meu filho nascer, eu conversava com o meu marido sobre se pediríamos para nossas mães se revezarem em casa e nos ajudarem durante esses primeiros meses. Discutíamos se valeria a pena, se não seria muito invasivo tê-las por perto, se perderíamos nossa liberdade, se interfeririam muito na nossa forma de cuidar e criar, e mais um milhão de outras perguntas e ponderações. Ao final, havíamos combinado que começaríamos tentando nós mesmos, e que se ficasse muito difícil nós pediríamos a ajuda delas.

Licença Maternidade

 

Mas conforme relatado no post anterior, as coisas não saíram bem como planejamos, então minha mãe veio direto do hospital para nossa casa, e juntos com as demais pessoas da família citadas passaram a se revezar nos cuidados a mim e ao nosso filho.

Após 2 semanas, eu tirei a sonda, e então finalmente pude me dedicar a tão sonhada maternidade, porém neste mesmo período, meu marido voltou a trabalhar e eu não me sentia segura para ficar sozinha com o Fabio. Já que até aquele momento, como fiquei de cama, não havia trocado fralda, nem colocado dormir no berço, nem dado banho, nada assim…. então pedi para minha mãe ficar comigo e obviamente que ela não hesitou por um segundo em me ajudar. Minha sogra também sempre esteve presente, afinal era seu primeiro neto e ela estava animadíssima com a oportunidade de poder ajudar a cuidar do neto.

Foi importantíssimo a ajuda delas e ir ganhando confiança em como cuidar de um bebê tão frágil. Outro fator fundamental em todo esse processo, foi o fato do meu marido ter sido muito aberto a ideia de ter minha mãe conosco e ter entendido que aquilo era muito importante para mim naquele momento. Eles sempre se deram muito bem, mas de novo, a ideia inicial não era ter ninguém por perto, mas ele teve sensibilidade de entender a situação e por isso, não precisei ficar dividida entre ele e minha mãe.

Esse foi um outro aprendizado enorme que eu tive durante esse período. Para este momento da licença maternidade ser gostoso é imprescindível que você tenha paz, pois a nova rotina já é tão caótica, que se você não tiver minimamente tranquilidade no convívio com o entorno fica impossível aproveitar.

É muito particular de cada casal decidir como prefere passar por esse período intensivo de adaptação e aprendizado. Não existe jeito certo ou errado, você deve ter liberdade para escolher e eventualmente rever sua decisão conforme a situação exigir.

Tem muita gente que acha que ter os pais por perto ajudando é sinal de fraqueza ou incompetência e isso não tem absolutamente nada a ver. Por outro lado, existem casais mais práticos e mais reservados, que preferem passar por esses momentos sozinhos, e também não existe absolutamente nada de errado com isso. Enfim, o importante é criar um esquema que te permita estar em paz.

Resumo da lição aprendida neste segundo post: discuta com seu parceiro a forma como preferem passar por esse período de adaptação. Não existe regra e nem jeito certo, o importante é ser feliz e garantir que esse momento, apesar de difícil e imprevisível, seja positivo e uma experiência prazerosa ao ser lembrada.

E você? Qual foi o esquema que melhor funcionou para você neste período? Que aprendizados ou sugestões você tem para quem está decidindo?

 

agosto 3, 2018 0 Comente
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Ser Executiva ou ser Mãe: uma Escolha?

de Rafaella Lopes julho 24, 2018
escrito por Rafaella Lopes

Olá! Aqui vai o relato de uma de nossas colunistas, a Rafaella Lopes, mãe do Fábio e diretora de RH em uma grande empresa. Nesse artigo, a Rafa fala dos dilemas enfrentados quando decidiu ser mãe, de como planejou sua carreira e compartilha algumas lições aprendidas durante esse processo.

Espero que vocês curtam esse depoimento que no mínimo, faz a gente pensar!! 

Com carinho,

Lú


Ser Executiva ou ser Mãe: uma Escolha?

Este foi o primeiro dilema que enfrentei quando decidi que queria ser mãe. Será que conseguirei manter minha vida profissional que tanto amo e investi com a missão de ser mãe?

Precisarei desacelerar meu crescimento profissional durante os primeiros anos do meu filho?, não quero perder os melhores momentos com ele, então como conseguirei conciliar?, serei cobrada pelo meu filho por não estar sempre presente?, precisarei me decidir e escolher?. Enfim, essas foram algumas das milhões de perguntas que atormentavam minha cabeça.

Meu nome é Rafaella Iacuzio Lopes, administradora, Diretora de RH da maior empresa de equipamentos médicos do mundo, casada com o Samuel, empresário, e mãe do Fabio que tem 7 anos e é um menino cheio de energia e graças à Deus muito feliz!

Ser executiva ou ser mãe?Comecei a trabalhar com 19 anos e desde cedo gostei muito de me sentir útil, ter minha mente preenchida, ser desafiada e ter meu próprio dinheiro. Então decidi que investiria muito na minha formação e na minha carreira: me formei em uma das melhores faculdades de Administração e Marketing do país, concluí meu inglês em uma das melhores escolas de línguas, fiz MBA em Liderança, pós graduação em Coaching fora do pais, além de incontáveis cursos de especializações na minha área. Quando eu olhava pra trás e via a quantidade de investimentos que haviam sido feitos, eu também sempre considerei capitalizar em cima de todo esse esforço e ocupar altos cargos em organizações. Mas essa ideia também conflitava (ao invés de coexistir!) com meu outro grande sonho: o de ser mãe!

Eu me casei em 2006, aos 27 anos, e por 5 anos eu não quis ter filhos pois estava focada na minha fase egoísta: comer a hora que eu quiser, onde eu quiser, dormir quando eu sentisse sono, viajar para onde tivesse vontade, trabalhar ate a hora que precisasse e etc… ou seja, estar em primeiro lugar. Durante esses 5 anos, eu tomei também a importante decisão de mudar de emprego após 7 anos no RH de uma grande multinacional, onde eu estava como Coordenadora de RH, para uma empresa americana de equipamentos médicos, cujo projeto era fazer o start up da área de RH como head do departamento no Brasil. Ou seja, aos 28 anos (2007) eu já ocupava a posição de maior importância de Recursos Humanos da operação no Brasil de uma gigante da área de devices.

Me dediquei exclusivamente a esse projeto profissional até os 31 anos (2010) quando decidi investir no meu outro importante projeto: maternidade. Engravidei em Setembro de 2010 e tive uma gestação privilegiada. Consegui trabalhar ate 1 semana antes do Fabio nascer, sem nenhuma intercorrência ou afastamento.

Então veio a primeira lição da vida: apesar da minha gestação perfeita, eu estava com uma endometriose severa e que causou uma grande aderência entre o útero e a bexiga. Quando a médica fez a incisão no útero como parte da cesariana a bexiga foi cortada e por essa razão, ao invés de uma cesária de 40 minutos acabei ficando em uma cirurgia de mais de 5 horas, entubada, com anestesia geral e sem poder voltar para o quarto e amamentar meu filho.

Quando voltei da cirurgia eu estava com sonda, dreno e totalmente confusa…. as fichas do que tinha acontecido foram caindo aos poucos.

Eu tive que ficar 2 semanas com aquela sonda em casa, tinha muitas dores para urinar, pois os remédios que controlavam a dor e as contrações da bexiga não me permitiriam amamentar, então eu não os tomava.

Eu não conseguia ficar muito tempo em pé em razão disso tudo e por isso todos os planos que eu havia feito sobre tudo o que faria quando voltasse para casa com o meu filho, foram por água abaixo e eu tive na marra, que me apoiar nas outras pessoas. Meu marido, minha mãe, minha sogra, minha cunhada…. todos me ajudando e revezando para cuidar de mim e do meu filho.

Resumo da lição aprendida neste primeiro post: planejamento é fundamental para aumentar as chances de você estar onde sonha, mas é preciso também estar aberta para os imprevistos da vida, e quando eles acontecerem (veja que não usei a condicional, e sim uma afirmativa) contar com aqueles que você ama pode fazer TODA diferença.

E você? Passou por algum imprevisto durante a gestação ou pós parto? Comente aqui e compartilhe seus aprendizados.

julho 24, 2018 3 comentários
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